sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Critérios de seleção para aplicação do RCM/MCC


Como foi dito no post anterior, iremos tratar ponto a ponto o que chamei de “etapas”, e não passos, de um Roteiro Metodológico de aplicação do RCM/MCC. Primeiro iremos definir os Critérios de Seleção e encaixar tais etapas citadas em cada um deles:

- Seleção da Área para realização do MCC:
Um importante critério a verificar é o estágio do avanço em Engenharia de Manutenção para a realização do estudo RCM/MCC, estabelecer algumas necessidades básicas de informação que a área selecionada deve possuir antes do início das atividades, seriam os seguintes dados:
·        Cadastro de seus equipamentos;
·        Árvore Estrutural[1] estabelecida;
·        Alguma ferramenta de registro formal das ocorrências de manutenção para a realização do Controle de Perdas através de seu histórico;
·        Equipes de manutenção organizadas;
·        Formalização do processo para a execução propriamente dita da manutenção. (geração da nota, da ordem e do planejamento de execução).

Estas informações fazem parte dos passos de implementação da Engenharia de Manutenção na respectiva Área, expondo em que nível de maturidade se encontra quando comparada às demais.
O fato de não ter tais informações não impediria a escolha de outra área, caso o principal fator estivesse ligado a motivos financeiros ou políticos, mas de qualquer maneira esses dados terão que ser levantados para o trabalho, pois as etapas metodologia dependem dessas informações.

- Seleção do Equipamento
Para chegar ao equipamento piloto utilizar a Matriz de Criticidade, que tem como objetivo principal realizar a identificação e classificação dos equipamentos, conjuntos e itens, baseada no conhecimento da equipe de manutenção e do histórico de falhas e custos. Esta primeira Matriz, com foco generalizado, ou seja, equipamentos.

- Seleção do Conjunto
Para determinações finais da avaliação, pode-se utilizar mais 3 Critério de seleção: uma nova Matriz de Criticidade, agora com foco exclusivo nos conjuntos do equipamento identificado e o Controle de Perdas, Níveis 1 e 2.
O Controle de Perdas Nível 1 é baseado no levantamento de falhas com foco nos conjuntos do equipamento identificado, enquanto que o Controle de Perdas Nível 2 visa as possíveis causas que motivaram as interrupções.

A partir desta seleção e com a identificação dos equipamentos, conjuntos, e sistemas, poderemos então dar início ao FMEA.

Acompanhe as próximas postagens onde detalharemos Matriz de Criticidade, FMEA, Árvore Estrutura, e outras “ferramentas” utilizadas no RCM/MCC.



[1] Árvore Estrutural - é a diagramação em blocos sequenciais dos sistemas, subsistemas, equipamentos, componentes e itens da planta.

Um comentário:

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